quinta-feira, 28 de julho de 2011

Preocupação

Preocupação,essa é a palavra que define meu estado de espírito,e aposto,não sou a unica.

É inaceitável que um time da grandeza do Grêmio tenha atuações tão medíocres,crie em campo tão pouco e conquiste um empate sofrido para um dos lanternas do campeonato.
Não culparei a direção,pois há tempos não a temos. Na sala da presidência temos um deputado ocupando a cadeira que era para ser daquele que daria não só a vida,mas a alma pelo Grêmio. É como se fôssemos designados a cumprir duas funções completamente diferentes,que não batam uma com a outra,assim é política e futebol,e assim infelizmente é nossa presidência.
Temos um individuo na presidência que quer aparecer mais que o próprio Grêmio,que quer estar mais em evidência que qualquer ídolo,que coloca a política à frente do futebol.

Minha preocupação maior está no elenco,no time,naqueles que vestem o azul,o preto e o branco. Na verdade é só isso que me preocupa. Pouco me importa a idade que cada um tem ou o salário que cada um recebe,isso para mim é um tanto fútil,mas a partir do momento que a camisa não está sendo honrada,resta pedir que honrem no mínimo o salário que recebem,e convenhamos,não é pouco.
Entendo que o amor à camisa não exista mais,os velhos tempos ficaram para trás,mas é inadmissível ver a atuação que alguns portam em campo. É inacreditável ver um cara que veste a camisa 10,tão pouco centrado no jogo.
Sempre fui contra algumas manifestações e sempre fui adepta ao apoio,seja como e quando for. Mas a paciência chega no limite e a realidade pede alguma atitude.
Não queremos obrigar ninguém a vestir a camiseta do Grêmio,mas queremos sim que quem a vista,no mínimo a honre.
Não gosto de generalizar,pois muitos tentam,correm e de certa forma buscam vontade sabe se lá de onde para levantar o restante do time,mas isso não basta. Queremos entrega,queremos vontade,queremos o Grêmio de sempre,o Grêmio de espírito aguerrido e bravo. E isso sim,vale de forma generalizada.

Me preocupo ainda com nosso novo treinador,Julio Camargo,que desde que chegou não arrumou e nem mudou a casa. Além de já ter mostrado (pelo menos para mim) que não tem liderança,pois cai nas afirmações do deputado Paulo Odone,esse que me nego a chamar de presidente. Uma prova de tudo isso foi que depois de um amargo empate e uma desastrosa atuação,tenha sobrado tempo para ambos alfinetar Renato Portaluppi. Peraí,e o Grêmio?
Usarei as palavras do próprio Renato,“vamos dar as mãos pelo Grêmio”. E é isso,é assim. Pelo Grêmio somos um só,uma coisa completando a outra. Sem time não há como ter o apoio do torcedor e sem torcedor não há como levantar um time.
Não me negarei a apoiar Julio Camargo,é o que a casa oferece e eu sou Grêmio até mesmo se um cone estiver em campo o representando.

O que fazer? É essa pergunta que ronda e incomoda o torcedor gremista.
Torcedor qual me preocupa também,pois são esses que estão ali na boa e na ruim,no frio e no calor,na chuva e no sol... e que muitas vezes não são ouvidos.
Protestar? Pra quem? Não temos presidente que vá tomar providências,e se a política continuar vencendo o futebol,nos resta essa tal de preocupação.

Nessa quinta feira após o desastroso empate contra o América MG,os jogadores do Grêmio se reuniram entre si para uma certa comunicação interna. O resultado de toda essa conversa,veremos no sábado,dia 30 de julho,as 18:30 horas,contra o Flamengo no Engenhão.

Uso mais uma vez as palavras de Renato: “Vamos dar as mãos pelo Grêmio”.

Vamos novamente fazer nossa parte. Se necessário reclamar ou desabafar,estamos no nosso direito,mas não vamos,jamais,abandonar aquele que cantamos único amor.

“ - É difícil? Todo mundo sabe que é,mas temos condições de chegar lá e vencer.”
Fábio Rochemback

FORÇA GRÊMIO!

Por Bruna Borchardt

Nenhum comentário:

Postar um comentário