Roth sai e Caio Júnior é o novo comandante

Sem mais expectativas,o técnico Celso Roth comandou o Grêmio no Grenal válido pela última rodada do Campeonato Brasileiro. Sendo seu último jogo na casamata tricolor,se despediu,pela quarta vez,do comando técnico gremista.

Nosso velho conhecido,Roth foi novamente um treinador mediano. No lugar de Julinho Camargo desde 4 de agosto, Celso teve um aproveitamento de 47,2%, totalizando 24 jogos,10 vitórias,4 empates e 10 derrotas.

Para o lugar de Celso Roth, a diretoria gremista apresentou na tarde de ontem,segunda-feira,o técnico Luiz Carlos Saroli,mais conhecido como Caio Júnior. Em 2011,ele treinou o Botafogo e acabou sendo demitido a três rodadas do fim do campeonato. Sem títulos expressivos no currículo,o seu trabalho mais marcante foi o quinto lugar no Campeonato Brasileiro pelo Paraná,em 2006,que garantiu o time na Libertadores. O Grêmio é o 12º clube na carreira do técnico.

Caio Júnior assinou contrato com o Grêmio até o final de 2012 e vai junto à equipe disputar os campeonatos gaúcho e brasileiro e as copas do Brasil e Sulamericana. Durante a coletiva de apresentação,o discurso foi de renovação e motivação para o próximo ano. Caio também se lembrou de sua passagem pelo Olímpico como jogador: “Eu tenho pouco a falar,mas quero dizer que a vida nos reserva situações incríveis. Momentos de felicidade. Me sinto muito feliz neste momento. Em 1980,eu chegava aqui com 15 anos,para tentar ser jogador do Grêmio. Morei aqui,passei sete anos e,por causa do Grêmio,fui vendido e fiz a minha vida. Saí em 1987,com o mesmo presidente que me traz de volta agora. Vinte e quatro anos depois,eu volto com a missão de ser o treinador”.

A expectativa da torcida é que Caio Júnior ponha em prática seus planos e,além de conquistar títulos em 2012,leve o Grêmio à Libertadores 2013. Além da mudança no comando técnico,o time também busca reforços dentro de campo. As negociações seguem com alguns jogadores,entre os nomes especulados estão os de Vagner Love,Marcelo Moreno, Lugano e Carlos Eduardo.

Por Alessandra Formagini