Foto: Grêmio Oficial |
Sou confessa, há tempos o Grêmio não me empolgava. Nem mesmo
para escrever. Era um time apático, que talvez sim estivesse em processo de
nova formação, que talvez sim precisasse de paciência, mas que não empolgava.
Assim começava mais uma partida em casa. E com ela a
esperança de ver o time embalar no campeonato, de ver gol, de comemorar, e de
mudar a vida, porque quem torce pelo Grêmio e até para qualquer outro time no
qual seja devoto, sabe o quanto uma vitória muda um dia, e o quanto duas vitórias
seguidas mudam uma semana. Embalar o time então, muda uma vida.
Aquela noite de promoção de ingressos na Arena parecia de
fato concordar com o ditado que fala “quando se deseja muito, o universo
conspira a favor”.
Se fora de campo a temperatura era baixa e fazia um frio
danado, dentro das quatro linhas o jogo era quente, contra o líder Cruzeiro, e
em busca de um lugar mais alto na tabela. Uma vaga no G4.
O Cruzeiro começou a partida errando poucos passes e criando
algumas chances salvas por Dida. Já do lado do Grêmio, com alguns desfalques o
jogo era mais nervoso, poucas chances e o inesperado, um pênalti cometido por
Bressan aos 31’
minutos da primeira etapa.
Dida que foi contratado com a fama de “pegador de pênaltis” e
nunca havia pegado nenhum até então, era o milagre a esperança gremista. E
lembra da noite, do ditado conspirando a favor? Então, o Dida defendeu o pênalti.
Evitando o time adversário de abrir o placar e realizando um marco desde sua
contratação, defendeu seu primeiro pênalti vestindo as cores do Grêmio.
Antes do término do primeiro tempo Souza segurou a camisa de Barcos e recebeu seu segundo cartão amarelo, em conseqüência o vermelho.
E para não dizer que a noite era histórica, até os
refletores da Arena se apagaram. O intervalo durou 30 minutos. E depois de tudo
regularizado, a bola voltou a rolar.
O Grêmio começou a segunda etapa com um jogador a mais. Tentando
tirar proveito da situação o tricolor pressionou o jogo não deixando o Cruzeiro
passar do meio campo.
Passado os 12 minutos da etapa complementar, depois de
jogada de Guilherme Biteco e Rhodolfo, o rebote sobrou para Werley que abriu o
placar para o tricolor.
Cinco minutos depois, após lançamento de Pará, Barcos venceu
o adversário na corrida e marcou o segundo para o Grêmio.
Em noite que Dida defende pênalti e Barcos volta a marcar, não
havia mais o que se esperar, senão os três pontos garantidos.
O Cruzeiro ainda descontou com Nilton. Mas Kleber liquidou a
partida marcando o terceiro do Grêmio, que mais que a vaga do G4, garantira a
renovação da esperança tricolor.
Escalação Gremista: Dida; Werley, Rhodolfo e Bressan
(Guilherme Biteco); Pará, Souza, Ramiro, Maxi Rodríguez (Matheus Biteco) e Alex
Telles; Kleber (Paulinho) e Barcos.
Técnico: Renato Portaluppi.
Técnico: Renato Portaluppi.
Por Bruna Borchardt
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