Não há um consenso sobre a sorte ou o azar que a data pode trazer: os bruxos a consideram um dia de proteção e os supersticiosos chegam a evitar escadas e gatos pretos. Mas a mística diz que sexta feira treze (13) é o dia do azar. Muitos acreditam e muitos são incrédulos à data.
Na numerologia o número doze (12) é considerado completo,por exemplo doze (12) meses no ano,doze (12) apóstolos ou doze (12) signos do zodíaco,já o treze (13) é considerado um número irregular,sinal de infortúnio.
Não existe futebol nesta data,que tem a infelicidade de cair justamente na sexta feira. Os deuses da bola parecem estar de acordo que não se deve abusar da sorte.
Até a queda do Corinthians para a segundona do Brasileiro, em 2007, sexta também era dia de jogos de qualquer clube grande que despencasse de divisão. De olho na audiência do Timão, a TV pediu, e a CBF autorizou, que ele mandasse jogos aos sábado.
Já no dia 13 de agosto de 1997, com Zagallo como treinador e Dunga redimido pelo tetracampeonato mundial conquistado nos Estados Unidos,o Brasil bateu o Japão em jogo amistoso por 3 a 0, em Osaka. Claro, com o velho Lobo chamando para si a sorte de vencer no dia 13. “Meu número”, como ele costuma repetir.
Já com o tricolor,procurei nas mais símias histórias,e não achei jogo ou título ganho nesta união do treze (13) com a sexta feira. É,realmente,é melhor deixar de fora,de lado o futebol nesta data,exceto quando ela antecede grandes emoções,como por exemplo,uma final de campeonato,um clássico. E que me perdoem são paulinos ou palmeirenses,mas é aqui no Rio Grande do Sul que acontece o maior clássico do mundo,a maior rivalidade,a fúria,a garra,a força e o espírito de luta.
E aí,a data se torna mera coadjuvante no acontecimento. Não é a sexta feira 13,e sim a sexta feira de preparo,a sexta feira de concentração,os gatos pretos e o azar caem no esquecimento e tudo que mais almejamos é que ela passe logo,não por medo,mas sim para que o grande dia se aproxime,e este sim,para muitos traz medo,para outros traz fé,mas para todos nós da parte azul deste imenso Rio Grande do Sul,traz mais um orgulho no coração,um amor que não é medido e nem muito menos explicado,é apenas sentido,seja lá qual for a mística que essa data nos traga,ou o resultado que ela nos reserva.
Por Bruna Borchardt.
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