Celso Roth retornou ao Olímpico no dia quatro de agosto,pela quarta vez,para comandar a casamata tricolor. Trazendo na mala,a missão de arrumar a casa,ou melhor,de reconstruí-la. Junto com ele,o retorno de Paulo Paixão para comandar a preparação física do plantel.
A estréia
Celso Roth reestreou pelo Grêmio longe do estádio Olímpico,longe de Porto Alegre.
Não teve muito tempo para trabalhar e dar seus ajustes ao time,mas escalou aquilo que ele considerara melhor. O adversário? Palmeiras,no estádio do Canindé.
Eu,particularmente,não esperava um resultado positivo,já que a situação era bem realista conosco. Mas no fim,o resultado acabou sendo melhor do que esperávamos. Empate,sem gols e um ponto na bagagem de volta para Porto Alegre.
O encontro com a torcida
A semana posterior reservara além da estréia de Celso Roth diante da torcida gremista,um confronto difícil,uma pressão,uma agonia,que rodeava os corações tricolores.Grêmio enfrentou o Fluminense,de Abel Braga,no estádio Olímpico. Chuva e frio marcaram presença no jogo que surpreenderia qualquer torcedor.
O Grêmio entrou em campo com Marquinhos no lugar de Douglas,Adílson improvisado na lateral direita e no ataque Leandro e André Lima.
Jogo morno,jogo de meio campo,assim definido nos primeiros minutos. Victor aos 25 minutos somou a sua lista mais uma falha,Fred não falhou e o Fluminense abrira o placar.
Cinco minutos depois da falha da defesa gremista,Lúcio na melhor maneira,de forma inteligente e lúcida deu um passe preciso e deixou o até então vaiado Marquinhos na cara do gol,1 á 1.
Ele,Marquinhos,ainda resgatara nesse jogo algo que vinha sendo morto pelo Grêmio,um golaço de falta,daqueles que o último foi marcado no Grenal em Rivera,lá em janeiro deste ano.
As vaias a Marquinhos se transformaram em aplausos,e aquele que não queria vir jogar no Grêmio se tornou o personagem do jogo,a surpresa para o torcedor.
O futebol apresentado pela equipe gremista pode não ter sido convincente,mas a vitória veio e os três pontos foram garantidos.
Vexame
Conforme eu escrevi no parágrafo anterior, ‘’o Grêmio foi á Fortaleza para quebrar o tabu’’ porém não o quebrou.
O Grêmio entrou em campo,mas parecera ter ficado em Porto Alegre,passes errados,falhas e gols,gols do Ceará. O bastante para irritar não somente o torcedor,mas também Celso Roth que sapateou na beira do campo,sem entender o que estava acontecendo com seu próprio time.
O tricolor gaúcho foi pressionado pelo Ceará,não conseguiu jogar e o Victor,que embora tenha salvado por vezes o Grêmio,somou mais uma falha na sua lista. No intervalo, o técnico gremista fez mudanças. Tirou Lúcio e Leandro,colocou Diego Clementino e Marquinhos em campo.
Depois de tomar o segundo gol de forma precipitada,no inicio do segundo tempo o Grêmio melhorou,jogou,tentou,mas o gol não saiu e o Ceará não perdoou os erros quando em mais um da defesa gremista,o placar foi ampliado. Ceará 3 x 0 Grêmio. Uma goleada,uma vergonha,um time sem imposição e um questionamento... até quando?
Celso Roth nos seus três jogos no comando gremista teve respectivamente um empate,uma vitória e uma derrota. Porém,nenhuma atuação convincente.
E agora? A culpa é mesmo do treinador? Ou a culpa continua sendo do Renato,que não perde há cinco partidas e está prestes a passar o Grêmio na tabela. E agora Odone? De quem é a culpa?
Por vezes,mesmo que,com radicalismo,acho que a mudança é necessária. Esse time que entra em campo hoje,representando o Grêmio,não tem dado certo.
André Lima desde que voltou de lesão teve,se muito,uma boa atuação. É hora mesmo de deixá-lo no time titular tendo Miralles no banco?
Victor tem demonstrado símia fraqueza no gol. Tem falhado de forma injustificável. Seria o clima externo afetando nossa muralha? E se esse clima não passar? Aonde fica o Grêmio? O campeonato não espera. Hora de dar chance a Marcelo Grohe.
Douglas há tempos vem deixando a desejar,a camisa 10 está sendo humilhada. Cadê a base gremista? Cadê o Pessali?
Nomes não fazem um time. Vontade e raça sim o fazem.
Porque não mudar? Por que não arriscar?
Já dizia o ditado ‘’em time que está ganhando não se mexe’’ mas e quando o time está perdendo? Vale o recado.
Por Bruna Borchardt.
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