Inconformada. Talvez essa palavra defina. Seria muito fácil
vir aqui e falar de mais uma vitória,falar de uma vantagem levada até São
Paulo. Mas a realidade fugiu desse texto fácil,e me trouxe aqui
assim,inconformada. Inconformada não pela derrota,mas como ela foi
construída,diante de 45 mil torcedores. Foram quatro minutos,apenas quatro
minutos. Essa poderia ser mais uma das histórias ou filosofias do futebol,mas é
o Grêmio,aí muda o contexto.
Cheguei por vezes pensar que acabou,xinguei Vanderlei
Luxemburgo,André Lima,e claro,o Marco Antonio. Não sou corneteira,sou
humana,feita de carne e osso,tenho sentimentos,e erro,erro demais. Fiquei
descrente,acordei na quinta feira revoltada,mas na sexta,com uma fé do tamanho
do mundo.
Eu poderia desistir de tudo,achar uma estupidez esse jogo e
pensar que de fato foi o fim. Eu poderia. Se o sangue que corresse nas minhas
veias não tivesse a essência da imortalidade,se minha alma não fosse dependente
do azul,do preto e do branco.
Muita gente deve estar pensando “lá vem àquela história de
imortalidade”. Falando nela,nessa semana por inúmeras vezes a ouvi,em forma de
deboche,com ironias à parte. Entendam de uma vez por todas que a imortalidade
que acompanha a história do Grêmio,não significa nunca perder,mas jamais
desistir,jamais abandonar a luta. É simples. Mas se você não é gremista,desista
de aprender essa história. Aliás,se você não é gremista e está lendo esse
texto,desiste da vida,já que pelo jeito,você prefere observar a alheia.
Não sei o que pode acontecer na próxima semana,mais
especificamente,na quinta feira. Eu sei que estarei como sempre,passando toda
minha força pro time e com uma fé do tamanho do universo. Se a vaga for
garantida,comemorarei como de praxe,e se o resultado não vier,eu vou continuar
como sempre,amando incondicionalmente aquele que eu declarei único amor.
Dentre todos os desejos para este jogo,tem um em especial:
Independente do resultado do jogo,e muito mais independente dos jogadores que
entrarem em campo,honrem não somente a camiseta do Grêmio,mas a história do
clube.
FORÇA GRÊMIO! FORÇA TIME! FORÇA LUXA!
Por Bruna Borchardt
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