Se existe uma coisa que o Grêmio me ensinou,foi a não
desistir. Não importa quais sejam as condições ou vantagens do jogo,a luta é
sempre a mesma,a raça é ainda maior e a fé é interminável.
E foi assim que eu acreditei. Foi assim que tu,gremista,acreditou.
Mas nem mesmo unindo nossa fé,conseguimos chegar ao nosso objetivo: Ver o
Grêmio na final da Copa do Brasil.
Fomos a São Paulo enfrentar o time de Felipão,um de nossos
ídolos. Falo “fomos” porque eu duvido que tenha algum coração gremista que
ficou em Porto Alegre naquela noite,fomos todos. Uns de corpo,uns de alma e
outros em campo.
O jogo? Se fosse pela nossa confiança,já começara 3 a 0 para
o Grêmio. Mas nesse caminho veio a chuva,o nervosismo e as chances não criadas.
No final do primeiro tempo o Grêmio chegou a assustar os
alviverdes,mas também não passou disso.
No segundo tempo,Rondinelly entrou no lugar de Souza,André
Lima no de Marco Antonio e Miralles substituiu Marcelo Moreno.
O Palmeiras segurava na marcação e quando podia tentava
assustar a zaga tricolor.
O gol gremista veio depois de muita insistência,depois de
falta cobrada por Edílson e desvio em jogador palmeirense,Fernando colocou para
dentro das redes.
O placar estava aberto,mas longe do desejado. Queríamos
mais,porém o Valdívia comeu a cereja do bolo e estragou com a festa aos 27
minutos.
Vendo a vaca ir para o brejo,o Grêmio perdeu a cabeça.
Rondinelly fez falta dura em Barcos e foi expulso. Edílson não satisfeito,deu
um soco no rosto de Henrique e também levou cartão vermelho.
E foi assim,com os nervos a flor da pele que o Grêmio adiou
o pentacampeonato da competição.
Desistir? Jamais.
Por Bruna Borchardt
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