Levando os campeonatos entre vitórias magras, atuações de galas e outras nem tão boas, o Grêmio está fazendo seu dever de casa. Com a conquista da Taça Piratini, o Grêmio começa o segundo turno tranquilo e sem obrigações, afinal está garatido na final. Hora de testar, ver o que deve ser reparado e saber que nem sempre se pode perder sem consequências.
O Tricolor começou o jogo dando a impressão de domínio, com o time tendo como base a gurizada gremistas, mas ao longo dos minutos o time se mostrou desentrosado e em fraca atuação. Os destaques positivos e as chances de gol foram poucos. Renato estava irritado com seu time, que não tinha força ofensiva, estava atrapalhado e era levado pelo surpreendente Cruzeiro, que abusava de bons contra-ataques. Em um deles, aos 32’ , Diego Torres abriu o placar para os visitantes. Matheus até então fazia bem seu papel.
Logo no início, Carlos Alberto, já amarelado, tentou cavar pênalti e acabou sendo expulso. No Grêmio, o jogador ainda não mostrou seu futebol e vem desperdiçando chances. Além dele, Renato invadiu o campo, reclamou, passou dos limites e também foi expulso. Com a vantagem numérica, o Caxias continuou melhor, apesar de melhora gremista. Aos 17’ a situação piorou, Almir ampliou e o Cruzeiro fazia 2 a 0. E o surpreendente adversário continuou ofensivo e teve chances de ampliar, desperdiçadas.
O Grêmio segue perdendo quando pode perder. Além da grata surpresa do Cruzeiro no futebol gaúcho, o jogo mostrou que o Tricolor precisa melhorar muito, as vitórias, quando necessária estão se confirmando. Mas não nos enganemos, a base e muitos jogadores devem ser melhorados, o caminho é longo. Nosso próximo jogo será nesta quinta-feira às 17 horas contra o León de Huánuco, no Peru, pela Libertadores.
Por Alessandra Formagini.
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