Nada melhor que um jogo decisivo para apimentar a semana de
Gre-Nal. Se perder vira o carrasco, se vence vira o favorito. E embora saibamos
que não existe esse tipo de favoritismo e não favoritismo, a imprensa encara
assim e planta na cabeça de muita gente a mesma opinião.
Considerei a noite do Couto Pereira especial. Além de nos
levar a um caminho ao qual nunca chegamos que é as oitavas de final da Copa Sul-Americana,
era a noite da despedida de um cara que embora não tenha levado um título de
expressão do Olímpico, honrou bravamente as nossas cores, era a noite de ver Tcheco,
fora das quatro linhas, para sempre.
No Grêmio, Zé Roberto ficou no banco e Marquinhos ocupou seu
lugar em campo.
O jogo começou com a velha pressão do time da casa. O Grêmio
respondeu. Mas quem levou a vantagem foi o Coritiba,que descobriu espaço para
jogar no lado esquerdo da marcação gremista e acabou abrindo o placar. Aos
22’em lançamento de Robinho,Everton driblou Gilberto Silva e mandou para a
rede.
Melhor no jogo, o Coritiba quase ampliou aos 23’ . Um minuto depois de marcar
o gol.
No Grêmio, os jogadores do meio, Elano e Marquinhos, tinham
muita marcação e pouca criação.
Já no final do primeiro tempo, aos 40’ o Grêmio ganhou a chance de
deixar tudo igual. Kleber entrou na área e foi derrubado. O juiz marcou
pênalti. Elano cobrou e converteu o gol.
Na segunda etapa Naldo,Zé Roberto e Leandro entraram no
time,para as saídas de Gilberto Silva,Elano e Fernando,respectivamente.
Considerei o Grêmio acomodado no jogo e a prova disso veio
aos 7’ do
segundo tempo, quando o adversário ampliou o placar. E o gol, que não servia
para dar a vaga ao Coritiba, serviu para dar animo ao time.
O tricolor até tentou assustar com Kleber e Marcelo Moreno, e
conseguiu, mas a bola parou nas mãos do goleiro. Já o Coritiba, não brincou no
jogo e aos 21’ ,
em falha da zaga gremista, Pereira marcou o gol que ninguém jamais imaginava
que ia acontecer e que por conseqüência, tirava a vaga do Olímpico.
Sem nada a perder, o tricolor partiu para o ataque procurando
criar oportunidades em bola parada com Marquinhos e Zé Roberto e também nas
arrancadas com Kleber.
O jogo ficou aberto para os dois lados. Todas as bolas
paravam nas mãos de Marcelo Grohe e Vanderlei. Quem fizesse o gol a essas
alturas, levava a vaga.
Como dizia um ditado gaudério: “Não tá morto quem peleia”. E à
moda imortal, o Grêmio buscou o terceiro gol aos 45’ da segunda etapa com
Marcelo Moreno.
Com o apito final do juiz, a festa gremista se contrastava
as reclamações dos jogadores do Coritiba.
A vaga passou por muitas mãos no jogo, mas terminou no
Olímpico, sob benção da velha imortalidade tricolor.
Escalação gremista: Marcelo Grohe; Pará,Werley,Gilberto
Silva (Naldo) e Anderson Pico; Fernando (Leandro),Souza,Elano (Zé Roberto) e
Marquinhos; Kléber e Marcelo Moreno.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
O jogo da fase seguinte ainda não tem data prevista para ser
realizado.
Por Bruna Borchardt
Foto: ClicRbs
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