terça-feira, 28 de agosto de 2012

A velha moda,imortal.


Nada melhor que um jogo decisivo para apimentar a semana de Gre-Nal. Se perder vira o carrasco, se vence vira o favorito. E embora saibamos que não existe esse tipo de favoritismo e não favoritismo, a imprensa encara assim e planta na cabeça de muita gente a mesma opinião.

Considerei a noite do Couto Pereira especial. Além de nos levar a um caminho ao qual nunca chegamos que é as oitavas de final da Copa Sul-Americana, era a noite da despedida de um cara que embora não tenha levado um título de expressão do Olímpico, honrou bravamente as nossas cores, era a noite de ver Tcheco, fora das quatro linhas, para sempre.

No Grêmio, Zé Roberto ficou no banco e Marquinhos ocupou seu lugar em campo.
O jogo começou com a velha pressão do time da casa. O Grêmio respondeu. Mas quem levou a vantagem foi o Coritiba,que descobriu espaço para jogar no lado esquerdo da marcação gremista e acabou abrindo o placar. Aos 22’em lançamento de Robinho,Everton driblou Gilberto Silva e mandou para a rede.
Melhor no jogo, o Coritiba quase ampliou aos 23’. Um minuto depois de marcar o gol.
No Grêmio, os jogadores do meio, Elano e Marquinhos, tinham muita marcação e pouca criação.
Já no final do primeiro tempo, aos 40’ o Grêmio ganhou a chance de deixar tudo igual. Kleber entrou na área e foi derrubado. O juiz marcou pênalti. Elano cobrou e converteu o gol.
Na segunda etapa Naldo,Zé Roberto e Leandro entraram no time,para as saídas de Gilberto Silva,Elano e Fernando,respectivamente.
Considerei o Grêmio acomodado no jogo e a prova disso veio aos 7’ do segundo tempo, quando o adversário ampliou o placar. E o gol, que não servia para dar a vaga ao Coritiba, serviu para dar animo ao time.
O tricolor até tentou assustar com Kleber e Marcelo Moreno, e conseguiu, mas a bola parou nas mãos do goleiro. Já o Coritiba, não brincou no jogo e aos 21’, em falha da zaga gremista, Pereira marcou o gol que ninguém jamais imaginava que ia acontecer e que por conseqüência, tirava a vaga do Olímpico.
Sem nada a perder, o tricolor partiu para o ataque procurando criar oportunidades em bola parada com Marquinhos e Zé Roberto e também nas arrancadas com Kleber.
O jogo ficou aberto para os dois lados. Todas as bolas paravam nas mãos de Marcelo Grohe e Vanderlei. Quem fizesse o gol a essas alturas, levava a vaga.
Como dizia um ditado gaudério: “Não tá morto quem peleia”. E à moda imortal, o Grêmio buscou o terceiro gol aos 45’ da segunda etapa com Marcelo Moreno.

Com o apito final do juiz, a festa gremista se contrastava as reclamações dos jogadores do Coritiba.
A vaga passou por muitas mãos no jogo, mas terminou no Olímpico, sob benção da velha imortalidade tricolor.

Escalação gremista: Marcelo Grohe; Pará,Werley,Gilberto Silva (Naldo) e Anderson Pico; Fernando (Leandro),Souza,Elano (Zé Roberto) e Marquinhos; Kléber e Marcelo Moreno.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

O jogo da fase seguinte ainda não tem data prevista para ser realizado.
Por Bruna Borchardt
Foto: ClicRbs

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