Hoje, 15 de setembro de 2012, comemoramos 58 anos de
história do nosso Olímpico Monumental. Se por vez sentimos alegria pela data,
outrora, a ficha de que em meses não o teremos mais, parece não cair.
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Foto: Uol Esporte. |
Por muitos anos ele te fez sentir-se completo. Por inúmeras
vezes ele ecoou seus gritos de gol. Tantas outras vezes ele segurou sua ira, na
derrota. Ele superou as suas lágrimas em muitas finais, e também fora delas.
Ele te acolheu mesmo quando em seu gramado nada era favorável. Ele foi
testemunha do impossível, do improvável e depois fez questão de apagar estas
palavras do dicionário gremista. Ele te ofereceu um pedaço de concreto para
você colocar os joelhos e aguardar a imortalidade fazer sua parte. Ele fez
parte da sua vida, e em troca, você fez parte da sua história.
É o último aniversário do Olímpico. Falar desta despedida
gera instantaneamente um nó na garganta. As lágrimas brotam nos olhos ao
encarar esta realidade. São momentos inesquecíveis que eu e que você passamos
ali nas arquibancadas, nas cadeiras, e até no pátio do Olímpico. Arrisco-me a
dizer que foram os melhores momentos da vida até aqui.
Podem implodir o estádio, construir um edifício, uma empresa
ou o que for, mas nossos corações sempre irão bater mais forte quando passarmos
naquele lugar que abrigou nossas glórias por anos, por 58 anos. E a história
que juntos escrevemos até aqui, jamais será apagada, é inenarrável,
inexplicável, imortal.
No próximo ano, vamos mudar de casa. A Arena gremista, hoje
quase pronta, será um estádio a nível europeu segundo os entendidos do assunto.
Ela vai ficando pronta para receber nossa história. Faltam exatos 2 meses e 14
dias para o último jogo do nosso velho casarão. Ele merece que façamos de cada
jogo neste tempo, histórico.
Por Bruna Borchardt
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